Dos sintomas bizarros da gravidez…

…e, agora, desde o começo da 13ª semana, eu dei para ficar com braços e pernas dormentes. Acho que foi bom parar de trabalhar porque eu não sei como ia agüentar se isso acontecesse no escritório. Ontem o Rigues teve que, literalmente, me ajudar a levantar do sofá porque eu não sentia direito minhas pernas. Hoje, enquanto digito, mal sinto o braço esquerdo e todos os dedos da mão esquerda, menos indicador e polegar. Garanto que é uma experiência bizarra digitar assim =/

Aliás, sempre dizem que uma gravidez é diferente da outra e estou comprovando isso na marra. Não sei se são meus 34-quase-35 anos ou o distanciamento dos 12 anos de diferença com pelo menos uma operação e uma doença grave no meio do caminho, mas estou me aporrinhando MUITO mais desta vez. E olha que eu tenho(tinha) um emprego ma-ra-vi-lho-so trabalhando no que gosto, contra o antigo emprego de 12 anos atrás com a chefe louca que falava todo dia para mim que engravidar tinha sido a pior coisa que havia acontecido comigo e que eu ia me arrepender .

Sei que quando me perguntam como vai a gravidez eu não tenho vontade de responder. Como disse para uma amiga, estou me sentindo como uma daquelas velhinhas malas que fazem a social na fila do INPS, não tenho nada de bom para falar, só do quão doente estou e acho isso um saaaaaaaco.

Nesses últimos três meses primeiro eu achei que estava com um problema sério no fígado, aí descobri que estava grávida. Continuo enjoando se alguém chega perto de mim com uma xícara de café, só paro de enjoar na base do remédio. Teve a gripe, que eu peguei, o Rafael pegou e ainda ficou pior do que eu e o único que escapou (mais ou menos) ileso foi o Gabriel. Não quis nem saber, vacinamos a família inteira com uma vacina que vale pra gripe comum e H1N1. Custou tanto quanto o carrinho de bebê e ainda estamos pagando (argh!) mas era isso ou alguém espirrar perto de mim e eu gripar de novo. O calor+clima seco em São Paulo acabou comigo, comecei a ter quedas bruscas de pressão e a acordar com enxaqueca. Detalhe: eu passo mal com o excesso de calor, mas se a temperatura cai eu literalmente TREMO de frio. De bater o queixo. Enquanto os homens da casa olham para minha casa sem entender porque estou com frio. No feriado, mais um problema. Meu ph lá embaixo mudou e eu peguei uma infecção bacteriana. Do tipo que não dá para tratar por via oral antes da 20ª semana, e se não tratar eu corro o risco de aborto espontâneo. Aliás, tem dias que eu acho que se eu espirrar eu corro o risco de aborto espontâneo. E aí vem a minha querida progenitora comentar que a minha cunhada querida que também está grávida não está sentindo absolutamente NADA. Bom pra ela, mas DÁ pra não comparar, cacete?!

Ah, claro, ainda tem a questão de estar com um dente quebrado e não poder tratar enquanto eu estiver grávida, e a imbecil da dentista que me atendeu me chamar de irresponsável por não ter tratado antes da gravidez. Oi? Eu não planejei engravidar e também não planejei quebrar o dente e pensei que médicos deveriam ter o mínimo de empatia para com pacientes? Alguém andou vendo House demais. VTNC.

Acho que a única diferença entre mim e as velhinhas da fila do SUS é que não ter o menor controle sobre o que está acontecendo com meu corpo me deixa mal-humorada, sem paciência e calada enquanto elas ficam comparando quem tá mais fodida que a outra. É tipo um supertrunfo, né? “Eu não tenho um rim” “Eu já fiz diálise” “Eu fiz transplante (Supertrunfo!)”

Neste exato m0mento, my life sucks (hey, acho que consigo sentir mais dedos!)

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Doação de Leite

Se meus peitos continuarem aumentando de tamanho nesta proporção, imagino que esta gravidez vai ser parecida com a do Gabriel, o que nos leva à conclusão lógica: mais uma vez serei uma vaca leiteira, capaz de alimentar trigêmeos mas tendo um bebê só e seios MUITO empedrados.

Quando morava no Rio, penei para descobrir onde doar (acabou sendo pro Instituto Fernandes Figueira, que mesmo eu morando em São Gonçalo mandava uma kombi lá pegar o leite uma vez por semana porque outras maternidades NEM SABIAM O QUE FAZER COM DOAÇÕES DE LEITE MATERNO e me mandaram *jogar fora*). Enfim.

Pedi ajuda às Lulus queridas, e a Monise Tonoli do Tomate Cereja deu a dica do site da Fiocruz. Lá descobri que, em São Paulo, há uma maternidade pertinho de casa que aceita doações de leite.

Só falta resolver, se eu realmente for passar o período de resguardo em Curitiba, para onde eu vou doar.

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13 semanas de gravidez

Fonte: iVillage.com

Ele já tem impressões digitais só suas, e começa a fazer o movimento de procurar o mamilo para mamar.

Quanto a você*, as coisas devem estar começando a parecer mais fáceis. Para muitas mulheres, os efeitos colaterais do princípio da gravidez — frequência urinária, cansaço, enjôos — diminuem no segundo trimestre.

Fonte: http://brasil.babycenter.com/

*Ha! Quem dera… Meu corpo se recusa terminantemente a seguir o que a ciência determina e eu continuo enjoando firme e forte, sentindo enxaqueca com o calor e morta de cansaço. Cadê a “lua de mel” que me prometeram?

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Mais sobre fraldas ecológicas

Como fazer fraldas de pano modernas, viu, dona vovó costureira?

…e eu curti esse relato. Hummmm… será que isso sai mais em conta que gDiapers?

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Chá de Bebê?

Essa é uma das dúvidas que têm me assolado: eu moro em SP, meus pais e meus amigos mais antigos moram no Rio, os pais e amigos mais antigos do Rafael moram em Curitiba.

Não conheço quase ninguém em São Paulo e depois do fiasco que foi quando tentei comemorar meu aniversário (chamei umas cinquenta pessoas para um bar de espetinhos e paguei adiantado – oi, boca livre, 0800, só precisava pagar a droga da bebida! – e NINGUÉM FOI além do James e a namorada, e o James é CARIOCA como eu!) tenho medo de fazer algo em São Paulo e ser outra decepção. Eu parei de comemorar meu aniversário depois disso e já se passaram mais alguns.

Chá de bebê é uma tradição que eu considero importante e que eu não lembro de ter feito para o Gabriel (acho que comprei o enxoval todo sozinha), um rito de passagem que eu gostaria de ter feito antes na minha vida e gostaria de fazer agora… Mas onde? Como? De que jeito? No Rio? Em SP?

Acho que no final das contas a tradição vai escapar de mim mais uma vez e restará apenas uma lista de itens para o enxoval numa página na internet. E uma tremenda solidão.

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10 semanas de gravidez

10semanas

Fonte: iVillage.com

O bebê já consegue chutar, engolir e se movimentar, feitos incríveis para uma criaturinha que ainda tem o tamanho de um batom! Nas próximas semanas, no entanto, seu filho ou filha deve dobrar de tamanho. Pode ser que você note as roupas cada vez mais apertadas, porque o seu útero está agora quase preenchendo a região pélvica.

Você está se aproximando do fim do primeiro trimestre da gravidez, e seu útero está do tamanho de um abacate pequeno, preenchendo quase totalmente seu baixo ventre. Talvez você até consiga sentir seu útero se apalpar a barriga acima do osso do púbis.

Fonte: http://brasil.babycenter.com/

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O script

– Você está grávida? Parabéééns!
– Er… obrigada (eu nunca sei como reagir a isso, sério)
-De quanto tempo?
– 9 semanas.
(pessoa faz cara de paisagem)
– Isso dá mais ou menos dois meses e meio.
– Ahhh… E pra quando é o bebê?
– (jura que você não sabe fazer contas?) Março.
– Ahhh… E aí? Já sabe se é menino ou menina?
-(Explica o óbvio) Tá cedo pra isso, só dá pra saber o sexo a partir dos 4 meses.
– Já escolheu o nome?
– (eu nem sei o sexo ainda, criatura!!!) Se for menina, já. Se for menino, ainda não.
– Mas como NÃO? Você já tem um menino, deveria já ter vários nomes…
– (Segura a vontade de mandar ir pastar) É, mas eu ainda não me decidi.
– E como você tá se sentindo?
– (sério? que pergunta estúpida…) Grávida.
– Parabéns, imagino que o seu marido esteja feliz!
– (está tão apavorado e em choque quanto eu) Tá sim, bastante.

Rinse, repeat. Repeat. Repeat. Repeeeeeeeaaaat. Halp!

Juro que já me vi respondendo isso vinte vezes no mesmo dia, para vinte pessoas diferentes. Respondi tanto que fiquei exausta. Eu sei que vou passar os próximos meses respondendo isso, compequenas variações. Eu sei também que sou anti-social rs… Devo imprimir o script num cartãozinho e entregar pras pessoas? Cansaria menos.

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Eu gostaria de matar com requintes de crueldade…

…a primeira pessoa que cunhou a frase “afinal, gravidez não é doença”. Certeza absoluta de que foi um homem, ou uma mulher que nunca teve filhos ou uma daquelas grávidas de comercial de margarina que nunca sentiram nada, nem uma gota de enjôo, vacas desgraçadas.

O problema do subtexto desta frase é que querem te dizer que o que você está sentindo é frescura e que você está usando sua gravidez como desculpa para fugir de alguma responsabilidade.

Foda-se se você tem passado o dia inteiro abraçada ao vaso num enjôo tão grande que não consegue nem pensar. Se você anda tão cansada que tá quase fazendo pole dancing invertido no metrô, é a desculpa perfeita para não te ceder o lugar.

E ainda tem o fator que se esquecem de contar pras mulheres que são mães de primeira viagem: sabe o seu sistema imunológico? Fez shut-down pelo período que durar a gravidez, para evitar que seus anticorpos ataquem o bebê. É por isso que se alguém espirrar perto de você, você fica resfriada. A melhor parte? Grávida não pode tomar anti-gripal. Bora curtir uma gripe tratada com os mesmos métodos das nossas bisavós: mel, limão, guaco, etc e rezar pra não virar pneumonia. Passou? Tudo bem, semana que vem você gripa de novo.

Bom, pelo menos essa questão eu resolvo esta semana: antes que a gripe que me deixou de cama por dois dias, passou pro Rafael e ameaça chegar ao Gabriel chegue de fato ao meu filho, tô levando a família inteira pra tomar vacina contra a gripe.

Agora só preciso arrumar um jeito de não tentar bater em quem não tem empatia NENHUMA nesta vida com grávidas. E de não querer mandar quem diz que ‘gravidez não é doença’ ir parir gêmeos sem anestesia pra ver o que é bom.

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Reduzir, reutilizar, reciclar: O carrinho de bebê

Achamos um bom carrinho de bebê no brechó Xereta Kids. Tratei de segurá-lo para mim antes que fosse vendido para outra pessoa e eu me arrependesse de ter deixado escapar.

É um carrinho da Safety 1st cuja capa com teto solar cobre o carrinho inteiro, tem trava nas 4 rodas, inclinação do assento do bebê regulável via cinto de correr, porta-copos na parte traseira e bandeja com porta-copos na frente para o bebê, além de uma cesta para carregar coisas embaixo.

Por ser usado, economizei entre 400 e 1000 reais nele. Fora a economia em dinheiro, estou reusando algo de outra mamãe, economizando recursos. Acho que estamos começando bem.

Carrinho Safety 1st

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Uma @ dentro de mim

barriga

Essa foi a foto que postei no twitter no Dia dos Pais. Como somos pais modernos, o bebê tem twitter próprio: @babyrigues

ultrassom

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